A sabedoria de fazer escolhas
- Jacqueline Mariano
- 9 de set.
- 2 min de leitura
Certamente esse é um dos nossos maiores desafios. Fazer escolhas ao longo da nossa vida. Precisamos delas desde muito cedo e vamos aprendendo que o resultado é favorável ou nem tanto, à medida que entendemos que os melhores critérios são aqueles que estarão ligados à nossa sabedoria interna ao nosso eu verdadeiro. Mas, será que sabemos quem somos de verdade? Mas, esse conhecimento só chega depois de muitas escolhas e caminhos que servem como lição, aprendizado.
Muitas escolhas que fazemos estão ligadas ao que trazemos da nossa ancestralidade, às raízes nem sempre saudáveis para os dias atuais, padrões, tabus, bloqueios, medos que nem são nossos, mas que assumimos irracionalmente. A autora americana, cientista e curadora Barbarah Brennan relata no livro "A cura pela luz interior" que muitas raízes ancestrais que temos em nosso sistema de energia (e consciência) podem ser fluxos "distorcidos para preservar tradições graças ao controle dos filhos dessas tradições, para garantir que passem a outra geração. Em geral, a crença subjacente à tradição tem propósitos religiosos ou de sobrevivência, ou ambos."
É importante que ao percebermos , no desenrolar da nossa vida, que estamos conectados a pensamentos e valores que não são saudáveis para nós, procurarmos identificá-los para trilharmos nossos próprios caminhos. Essa cura e desconexão requer aumentarmos nossa percepção, o que chamamos de autoconhecimento. Para isso, é importante encontrarmos um caminho para expansão da consciência e também buscarmos a compreensão de como nossos pensamentos e sentimentos conduzem o nosso ser .
Para o pesquisador e autor Joe Dispenza, conforme traz na obra "Como criar um novo Eu" que "os tempos estão a mudar. À medida que as pessoas despertam para uma realidade mais vasta, passamos a fazer parte de uma mudança muito maior. Os atuais sistemas e modelos de realidade estão a desmoronar-se e é chegada a altura de algo novo emergir. De uma forma generalizada, os modelos políticos, econômicos, religiosos, científicos, educativos, de saúde, bem como a nossa relação com o meio ambiente, todos apresentam um panorama diferente daquele que tínhamos há apenas dez anos."
O autor afirma ainda "Parece que a natureza humana é tal, que só nos obrigamos a mudar quando as coisas ficam realmente más e quando nos sentimos tão desconfortáveis ao ponto de já não aguentarmos as nossas rotinas. Isto é tão válido para um indivíduo como para uma sociedade. É preciso uma crise, um trauma, uma perda, uma doença ou uma tragédia para nos fazer olhar para quem somos, o que fazemos, como vivemos, o que sentimos e aquilo em que acreditamos ou que conhecemos – só então empreendemos uma verdadeira mudança. Muitas vezes, é preciso concretizar-se o pior cenário para começarmos a fazer mudanças benéficas para a nossa saúde, relações, carreira, família e futuro. A minha mensagem é esta: esperar para quê ?".

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